Motta foi eleito presidente da Câmara com apoio quase majoritário dos partidos e tem tentado conciliar desde o começo de sua gestão as demandas do PT de Lula e do PL de Jair Bolsonaro, fazendo gestos de um lado a outro.

Apesar disso, na avaliação de governistas e até mesmo de aliados do parlamentar, em momentos considerados chave de sua presidência, Motta tem atendido mais a oposição, reforçando um sentimento de desconfiança do governo e de parlamentares da esquerda.

Motta tentou avançar com a cassação de Braga, mas teve de recuar diante do risco de sair derrotado em plenário, num momento em que sua autoridade é questionada por deputados. Para evitar que a cassação fosse rejeitada, foi costurada uma “saída honrosa”, com a aprovação da suspensão do mandato do psolista por seis meses.